Olá meus idealistas, é tempo de voltar e hoje temos uma resenha em que o tempo me foi roubado para que fosse escrita, mas que finalmente saiu.
Então que tal voltarmos ao País das Maravilhas para rever amigos queridos e matarmos a saudade? Assim poderia começar a introdução para a continuação de Alice no País das Maravilhas, mas Alice Através do Espelho vai além de apenas um reencontro de personagens, mundos e amigos. Tendo como base o seu antecessor, o Através do Espelho, traz o mesmo principio de se guiar pela obra do ilustre Lewis Carroll e não passa disso, o guia mesmo, com referencias pontuais a obra.
Nessa continuação, Tim Burton optou por ficar no segundo lugar que ele mais adora no mundo do cinema, a produção, no qual fez um excelentíssimo trabalho. A direção ficou por conta de James Bobin, que na minha humilde opinião não soube conduzir o filme, deixando os personagens sem um relacionamento mais profundo, sem conhecimento a mais e potencializar amizades. Aviso-lhe que se você está indo ao cinema esperando algo bem mais dark como o primeiro, esqueça essa ideia, pois como disse, Tim Burton não dirigiu esse filme.
Aqui o ponto inovador se dar pelo roteiro que não segue em nada a construção da história contada por Lewis Carroll, assim como no primeiro, Linda Woolverton optou por conta um outro tipo de história e que inclui-se algo a mais do que... e mais uma vez o dia ser salvo, graças a menina de cabelo amarelo. Nessa história temos a interação maior de Alice e Chapeleiro, mas principalmente uma viagem no tempo em que nos mostrará como tudo teve inicio para originar o tão maravilhoso País das Maravilhas, além é claro de nos contar o que levou cada personagem a ser o que é, a agir como age e a ser maluco a sua maneira. É nessa parte que começamos a ter o ponto alto de todo o filme, as descobertas juntamente com Alice.
Outro ponto bastante consistente é o desenvolvimento do personagem Tempo e a relação de Alice com o mesmo, ela nos apresenta o personagem de uma forma em que não estranhamos o seu olhar perante ele, afinal tempo é um vilão (será mesmo?). Achei que Sasha Collen desempenhou está personagem muito bem, dosadamente, soube dar o que o público e Alice achavam e quando foi necessário se revelou de uma outra forma na qual podemos entender o tempo.
Um dos pontos altos do filme, certamente, são os seus tempos cômicos que acontecem ao decorrer de todo o filme, mas que em certos momentos arrancam gargalhadas maravilhosas, principalmente no encontro entre a turma do chá com o tempo (deixo aqui a minha dica. Preste atenção nessa sequencia). Além é claro de podermos ouvir, pela última vez, o som da magnifica voz do nosso eterno Alan Rickman como Absollem. (Ah! o filme inclusive, nos pós créditos, é dedicado a ele)
Alice Através do Espelho não foi, certamente, um dos grandes filmes do ano mais vale a pena ser visto, teve temáticas bastante pertinentes como o empoderamento feminino, família, amor de irmãos, não desistir dos sonhos por mais impossíveis que eles pareçam, aprender com o tempo e muito mais e é sobre esse pouquinho mais que abordo na resenha colocada no canal, então dá o play e curte mais um pouquinho de Alice Através do Espelho:
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